Valor final do salário mínimo para 2025 só será definido no fim deste ano, mas projeções indicam que piso ficará acima de R$ 1,5 mil
Uma nova estimativa sugere que o salário mínimo pode atingir R$ 1.521 em 2025. Isso se deve à política de valorização do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, será um aumento de 7,7% em relação a 2024.
Resumo do Conteúdo
Esse valor é R$ 109 mais do que o de 2024, que era R$ 1.412. A inflação e o crescimento do PIB foram as bases para essa estimativa.
Previsões para 2025
O salário mínimo poderá chegar a R$ 1.521 em 2025, representando um aumento de 7,7% em comparação com o valor atual de R$ 1.412. Esta projeção considera tanto a inflação quanto o crescimento do PIB como fatores determinantes.Estimativas Governamentais
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 apresenta uma previsão mais conservadora, estimando o salário mínimo em R$ 1.509, o que significaria um aumento de 6,87%.
Metodologia do Cálculo
A nova política de valorização do salário mínimo, implementada pelo governo Lula em 2023, baseia-se em dois fatores principais:
- Inflação do ano anterior
- Crescimento do PIB de dois anos anteriores
Impacto Social
O reajuste do salário mínimo afeta não apenas trabalhadores celetistas, mas também beneficiários de programas sociais como:
- Benefício de Prestação Continuada (BPC)
- Pagamentos do INSS
Realidade vs. Necessidade
Déficit Salarial
Segundo o Dieese, existe uma disparidade significativa entre o salário mínimo atual e o valor necessário para cobrir as despesas básicas de uma família de quatro pessoas. Em outubro de 2024, o salário mínimo ideal seria de R$ 6.769,87, mais de R$ 5,3 mil acima do valor vigente.Despesas Consideradas
O cálculo do Dieese inclui gastos essenciais como:
- Alimentação
- Moradia
- Saúde
- Educação
- Transporte
- Vestuário
- Previdência
- Lazer
Definição Final
O valor definitivo do salário mínimo para 2025 será estabelecido apenas em 10 de dezembro, após a divulgação da inflação e do INPC de novembro.
As estimativas foram divulgadas pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda na última segunda-feira (18/11).